sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Que caminho seguiremos?

 A União Soviética e o comunismo ruíram há 20 anos consolidando a vitória capitalista no mundo, mas estamos vivendo uma grande crise capitalista, maior até que a que a crise que derrubou a URSS. Muita gente não está percebendo isto, no Brasil vivemos um momento triste e delicado na política, pois a cada dia denúncias de corrupção surgem e nada é feito, apenas assistimos nosso dinheiro sendo usurpado por estes podres políticos, acorda Brasil, temos que ir para as ruas, pintar as caras, parar o Brasil e exigir dignidade, afinal o país é nosso, temos que nos organizar, discutir política em todos os cantos e mostrar nossa indignação, lutar!

O cenário esta perfeito para um golpe, muita sujeira está vindo a tona na política, a renda esta sendo melhor distribuída, os pobres estão melhorando de vida, nosso governo esta mais próximo de governos populares do que os imperialistas, mas por outro lado a direita brasileira está inconformada com o poder escapando das mãos... os "poderosos" brasileiros não estão contente... enfim, não sei o que poderá acontecer num breve futuro político no Brasil!  Estamos em uma grave crise mundial e temos apenas um caminho em vista...



quinta-feira, 21 de julho de 2011

A maior greve do magistério Catarinense

É com muito orgulho que fiz parte da maior greve já realizada pelos professores da rede pública estadual no estado de Santa Catarina, foram 62 dias. Infelizmente ela terminou sem que tenhamos atingido nosso objetivo, o Piso Nacional dos Professores aplicado no plano de carreira da categoria.

Muitas coisas aconteceram nesse período de mobilização, a sujeira da educação em nosso estado veio a tona, um exemplo é a verba do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação), que [e desviada da educação e dividida entre os poderes catarinense. A sociedade ficou sabendo do sucateamento e da falta de verba para a manutenção das escolas, ficou bem claro que os professores são muito mal remunerados e que para uma educação de qualidade é preciso dar condições de trabalho dignas a nós, professores.

Lutamos muito para o cumprimento da lei federal de 2008 que institui o piso salarial de R$1.187,00 aplicado a todos os níveis na carreira, quando eu olhava para a tabela sugerida pelo MEC via que um professor em final de carreira poderia receber cerca de R$4.000,00 e aquilo parecia um sonho que infelizmente não irá se tornar realidade.

Nosso governador fez pouco caso da greve, tentou aplicar golpes no sindicato e jogar alunos e a socidade contra os professores, tudo em vão! Mesmo sabendo das necessidades educacionais do Estado e com consciência que os professores em SC recebem muito mal, enviou aos deputados estaduais um projeto de Lei que aplicaria o piso como valor mínimo, mas por outro lado retirou ou reduziu alguma gratificações e não levou em consideração a tabela sugerida pelo Ministério da Educação, resultado, um professor de nível médio receberá cerca de R$500,00 de aumento e um professor com pós com mais de 20 anos de magistério não receberá nem R$50,00.

Fizemos nossa parte, lutamos até o final e trouxemos a tona os problemas enfrentados no cotidiano escolar, resta saber se o governo tomará alguma atitude ou se fará de omisso. Resta-nos esperar e cobrar!

"Mais vale a lágrima da derrota do que a vergonha de não ter lutado..." Bob Marley


Na cidade de Tubarão, passeata reuniu mais de 700 professores.

Assembleia em Florianópolis, cerca de 15.000 professores.

Governador Raimundo Colombo não cumpre Lei do Piso Nacional que ele aprovou quando era Senador em 2008.

Passeata pelas ruas do centro de Florianópolis


Dia 13/07/2011, o dia em que a maioria dos Dep. Estaduais aprovaram a lei que acabou com a carreira dos professores.


Lutamos até o final, infelizmente nosso governador mostrou que não se importa com a educação do estado.
A parte mais marcante da greve foi a chamada do BOPE para "proteger" os deputados dos professore, em SC a polícia permite a fuga de mais de 70 detentos em um dia e coloca a tropa mais preparada para conter os professores.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Meu final de tarde!

Ontem o pôr-do-sol estva simplismente perfeito... aliás a natureza é perfeita!! e nos faz sentir apenas um pontinho na imensidão do universo! nos curvemos diante dela e a respeitamos com um deus!

quinta-feira, 31 de março de 2011

A História que não podemos nos esquecer.

O Regime Militar brasileiro, implantado por um golpe de Estado em 1964, durou vinte e um anos e mudou a face do país. Contudo, até hoje suas múltiplas dimensões foram pouco analisadas de forma globalmente articulada e emocionalmente isenta.

A ênfase, como se percebe nos diversos seminários, é somente no aspecto político. Tratou-se, sem dúvida, de um regime autoritário, repressivo e socialmente hierárquico. Derrubando e substituindo o populismo, que se encontrava radicalizado e em crise no início dos anos 1960. Sobre a bandeira do anticomunismo, as forças armadas, como “salvaguardas da nação ameaçada” tomam a frente do processo que culminou no golpe de 1º de abril de 1964.

O dia 1º de Abril é um dia de reflexão e de lembrar dos que já estão quase esquecidos pela sociedade. Há exatos 47 anos o Brasil sofrera com um duro Golpe que abalou as estruturas democráticas nacionais. O país estava entrando no seu período mais “obscuro”, sombrio, da História. A imprensa não era livre, não se podia discutir política abertamente, o pais vivia sobre Censura, teve o Congresso fechado, quem era contra o regime, era considerado subversivo, ou seja, inimigo do nação.

Hoje lembramos os “Anos de Chumbo” e não podemos nos esquecer de quem sofreu na pele as torturas nos porões do DOI CODI, não podemos nos esquecer dos catarinenses que lutaram contra o Regime Militar e foram vitimas da repressão, Rui Pfutzenreuter, Arno Preis, João Batista Pereda e Paulo Stuart Wright, além dos que atualmente podem nos contar o que sofreram na pele com a repressão militar, entre eles destaco os que conheço, Dr. Marlene Soccas, a Professora Derlei De Lucca, e o Sr. Amadeu Luz.

Sem dúvida todos merecem reconhecimento e respeito, pois mesmo com toda a repressão, prisões arbitrarias, assassinatos, torturas, estes e outros catarinenses enfrentaram de peito aberto o Regime, porém sofreram conseqüências drásticas. Hoje são heróis, mas heróis desconhecidos que lutam pelo reconhecimento dos que sofreram com a Ditadura Militar.

Neste dia, devemos lembrar de todos os Brasileiros que de uma forma ou de outra lutaram contra a repressão, todos os brasileiros que perderam sua vida, lembrar dos que ainda lutam pelas indenizações e pelo reconhecimento, vamos lembrar também do ex-deputado Carlos Marighella, do capitão Carlos Lamarca, mortos pelo regime, dos intelectuais, artistas e políticos que foram exilados, enfim de todos que resistiram a Ditadura.

E devemos lembrar ainda dos militares, policiais, agentes, que torturaram, mataram, perseguiram e nunca foram julgados pelos crimes cometidos.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Poesia no Dia da Poesia

Um momento

O encontro,
o desejo,
a vontade tomando conta nos olhares,
o momento,
a harmonia,
o toque,
a sintonia,
tudo isso faz parte do momento,
o momento em que duas pessoas desejam a mesma coisa,
os mesmos sentimentos,
as mesmas sensações,
o momento onde duas pessoas se tornam uma só...
um momento único.

terça-feira, 1 de março de 2011

Guerra - WAR

A música War de Bob Marley explica detalhadamente o que leva a guerra no mundo. Com palavras simples, mas com um alto teor em seu conteúdo as raízes das guerras ficam explicitas.
Vemos que o preconceito, a exclusão social, e os interesses economicos são os vírus causadores das guerras em toda a parte do mundo.

Então vamos a tradução da música, muito bem cantada pela banda Tribo de Jah junto com o Rapa.

Guerra (War)

Até que a filosofia
Que torna uma raça superior
E outra inferior
Seja finalmente
Permanentemente
Desacreditada e abandonada
Haverá guerra, guerra
Rumores de guerra...

Até que não haja
Jamais cidadão
De primeira e segunda classe
De qualquer nação
Até que a cor da pele
De um homem
Não tenha maior significado
Que a cor de seus olhos
Haverá guerra
Rumores de guerra...

Até que direitos iguais
Prevaleçam para todos
Sem distinção
De raça, de credo ou de cor
Haverá guerra, guerra
Rumores de guerra...

Até esse dia
O sonho da paz final
Da almejada cidadania
E o papel da moralidade
Internacional
Não serão mais
Que mera ilusão
A ser perseguida,
Mas nunca atingida
Porque haverá guerra
Rumores de guerra...

Até que os ignóbios regimes
Que mantém nossos irmãos
Oprimidos
Em condições sub-humanas
Sejam destruídos
Prá sempre banidos

Até esse dia
Não se conhecerá a paz
A idéia e um mundo
Em harmonia
Não se dará jamais
Porque haverá guerra
Rumores de guerra

Guerra ao sul
Guerra ao oeste
Guerra ao norte
Guerra no leste

Haverá guerra
A guerra se alastrará
Haverá guerra... "Guerra! Guerra! Guerrra!
Rumores de guerra, Guerra tribal"


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Revolta no Egito, uma breve analise

O Egito vive um dos momentos mais agitados de sua longa História, a grande maioria da população vive na miséria extrema, o controle político está nas mãos do mesmo governante há exatos 30 anos, o atual presidente Hosni Mubarak chegou ao poder com ajuda dos Estados Unidos e vem tendo apoio dos norte- americanos até então.

A origem do movimento popular vem com as revoltas ocorridas na Argélia, Tunísia e no Iêmen sobre o qual obtiveram êxitos e grandes avanços, a população egípcia cansada de tanta opressão e miséria sai as ruas para pedir mudanças no governo e a saída imediata do ditador Mubarak. Aos olhos do mundo as revoltas são legitimas, porém o que se teme por parte dos Estados Unidos, da União Européia e principalmente de Israel e de alguns países árabes é que a revolta popular se transforme em uma Revolução, que altere o posicionamento político do Egito em relação a estes países, por isso apóiam uma transição democrática, ordenada e principalmente articulada por eles já que o Egito é um grande produtor de petróleo e sua geografia está em um ponto estratégico entre o Oriente o Ocidente.

A grande incógnita do atual momento do Egito é em relação ao seu futuro, já que não se sabe o que poderá acontecer, Mubarak diz que fica até as eleições no mês de setembro, o povo quer sua saída imediata, o exército já deixou claro que poderá assumir o poder, outro grupo a Irmandade Mulçumana surge como possibilidade e é o grupo que mais incomoda os Estados Unidos, já os grupos mais radicais de esquerdas estão fracos e desarticulados, o que se sabe mesmo é que o povo continua nas ruas e as manifestações ficam maiores a cada dia, o desejo de mudança da população fica cada vez mais forte e as esperanças de mudanças nunca foram tão grandes, o povo tem que continuar protestando e exigindo mudanças e acima de tudo conduzir a mudança política do Egito e principalmente ser o agente principal nas transformações políticas e sociais que poderão ocorrer. E por fim, que esta revolta inspire outros movimento pelo mundo acabando de vez com governantes que oprimem a população.



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011